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Alimentação no Inverno: Seu Cachorro Precisa Comer Mais?

maio 31, 2025

Com a chegada do inverno, é comum que tutores se perguntem se o cachorro deve comer mais. A dúvida é válida: afinal, os humanos também sentem mais fome em dias frios, e com os pets não seria diferente, certo?

Neste artigo, você vai descobrir como o frio afeta o metabolismo dos cães, se há necessidade real de aumentar a quantidade de alimento, e quais cuidados são fundamentais para manter seu melhor amigo saudável e bem nutrido durante o inverno.


O frio muda o metabolismo do cachorro?

Sim, em muitos casos o metabolismo do cachorro pode acelerar nos dias mais frios. Isso ocorre porque o corpo do animal precisa gerar mais energia para manter sua temperatura corporal estável, especialmente em ambientes com exposição prolongada ao vento, à umidade ou sem aquecimento.

No entanto, isso não significa que todos os cães precisam automaticamente de mais comida no inverno. Há vários fatores que influenciam essa necessidade: o porte do animal, seu nível de atividade física, sua idade, pelagem e até se ele usa ou não roupa de frio.


Quando o cachorro precisa comer mais no inverno?

A necessidade de aumentar a porção alimentar pode surgir em cães que:

  • Dormem ou passam muito tempo em ambientes externos e frios;
  • Não usam roupa de frio adequada;
  • São naturalmente magros, ativos ou possuem pouco isolamento térmico corporal;
  • Apresentam metabolismo acelerado, como algumas raças de trabalho ou esportivas.

Nestes casos, fornecer uma quantidade um pouco maior de alimento pode ajudar a manter o equilíbrio energético e evitar perda de peso.


Cães que não precisam de mais comida no frio

Por outro lado, muitos cães passam o inverno dentro de casa, em ambientes aquecidos, com menos passeios e redução de gasto energético. Para esses, aumentar a quantidade de alimento pode ser prejudicial e levar ao sobrepeso.

Inclusive, a obesidade canina costuma aumentar no inverno, resultado da combinação entre menor atividade física e excesso alimentar por parte dos tutores, que confundem frio com fome.


Como ajustar a alimentação no inverno de forma saudável

Antes de qualquer mudança na dieta do seu pet, o ideal é observar o comportamento dele e conversar com o veterinário. Mas algumas dicas práticas podem ajudar:

  • Observe o peso: pese seu pet ao menos uma vez por mês durante o inverno.
  • Avalie a saciedade: se ele termina a refeição ainda com muita fome e continua ativo, pode ser sinal de que precisa de mais.
  • Evite excessos: não caia na tentação de “compensar” o frio com petiscos ou comida humana.
  • Divida as refeições: oferecer porções menores em horários diferentes pode manter o metabolismo ativo.

O papel da roupa de frio na alimentação

Se o seu cachorro usa roupas adequadas para o inverno, a necessidade de aumentar a ingestão calórica pode ser reduzida. A roupa funciona como uma barreira térmica, ajudando a conservar o calor natural do corpo e evitando que o organismo tenha que gastar energia extra para se aquecer.

Ou seja, investir em uma boa roupa de frio para cachorro também impacta positivamente a nutrição, evitando o desequilíbrio calórico e proteger o corpo contra o gasto energético excessivo.

👉 Veja aqui como escolher a roupa ideal para proteger seu cachorro do frio sem comprometer o conforto ou a saúde. Artigo: Inverno 2025: Roupas de Frio para Cachorro Viram Item de Primeira Necessidade


Alimentos mais indicados para o inverno

Além da quantidade, a qualidade da alimentação no inverno também faz diferença. Rações super premium, por exemplo, oferecem melhor digestibilidade e valor nutricional, o que ajuda o corpo a absorver mais energia com menor volume.

Em casos específicos, seu veterinário pode indicar alimentos mais energéticos, como rações de alta performance ou suplementos, principalmente para cães que vivem ao ar livre ou estão em fase de recuperação.

Outra opção natural são as receitas caseiras balanceadas, preparadas com a orientação de um profissional. Elas podem ser ajustadas para oferecer uma dieta mais aquecida e nutritiva.


Atenção especial aos cães idosos e filhotes

Filhotes, cães idosos e animais com doenças crônicas (como insuficiência renal ou cardíaca) merecem atenção redobrada no inverno. O frio impacta o apetite, a digestão e até o humor desses pets.

Nesses casos, mudanças bruscas na dieta podem gerar desconfortos gastrointestinais. Prefira manter a rotina alimentar, sempre adaptando os horários e oferecendo alimentos levemente aquecidos (em temperatura ambiente ou morna) para aumentar a palatabilidade.


Água no inverno: tão importante quanto a comida

É comum que os cães bebam menos água em dias frios. No entanto, a hidratação continua sendo fundamental para manter o organismo em pleno funcionamento.

Deixe a água sempre limpa, fresca e acessível. Se possível, coloque em locais onde bate sol ou dentro de casa, para evitar que esfrie demais. Adicionar cubinhos de gelo saborizado com frango natural (sem sal) pode estimular a curiosidade e o consumo hídrico.


Conclusão: mais comida? Depende do contexto

A resposta para a pergunta “meu cachorro precisa comer mais no inverno?” é: depende.

Antes de encher o pote, observe o comportamento do seu pet, a rotina, o ambiente em que vive e se está protegido com uma boa roupa de frio. Em muitos casos, manter a alimentação equilibrada e rica em nutrientes é mais importante do que simplesmente aumentar a quantidade.

Cuidar da nutrição no inverno é uma forma de proteger a saúde, o bem-estar e a vitalidade do seu melhor amigo.